Minha cabeça tá doendo tanto e eu não sei se é essa sinusite que não me larga ou esse tanto de coisa que tá acontecendo dentro dela. Deixei meus dados pra acessar um conteúdo de pesquisa e ao ver que conheço o pesquisador, imediatamente me vieram flashbacks de guerra de momentos de muitos anos atrás com os mesmos conflitos e percebi padrões e revelações antes mesmo de ler a pesquisa. Aliás, já disse o quanto eu odeio ter que deixar dados pra acessar coisas? Só quero ler, pesquisar, aprender. Se eu quisesse que alguém fizesse contato comigo eu mandaria mensagem.
O diagnóstico de uma conhecida me fez sentir profunda empatia e preocupação por ela ao mesmo tempo que me preocupou por mostrar que não estou assim tão distante de onde ela está. A psique humana é muito curiosa mesmo. Queria saber retratar as coisas com a mesma sensibilidade que sinto. Ontem assisti uma série de vídeos do álbum visual de estreia de uma cantora britânica e achei tudo tão sensível, carinhoso e assertivo. Talvez seja isso que pulse e escorra por horas a fim.
Eu estava esperando por uma história diferente. Me reconheço em cada alma tragicamente isolada na escuridão gritando no fundo da garrafa em sua mão. Ao mesmo tempo que a luz que irradia em mim sai e contagia tudo ao redor. Change of Heart card.
Na semana anterior escrevi sobre como vislumbrava um futuro próximo de muros baixos e conexão genuína e pura. Em tempo de descobrir coisas que ainda não sei processar. Meu aniversário de 2024 já foi tão catastrófico, não precisava de uma camada extra. Que a vida é feita de altos e baixos é fato, mas parece que toda vez que o alto chega você imediatamente busca o baixo. Como se fosse tudo o que conhecesse e quisesse. Eu realmente não sei o que fazer ainda com as coisas que descobri pelas minhas costas. Me sinto impotente, invisível e indesejado.
Eu acho real que to caindo no mesmo buraco que a poetisa do infortúnio descreve na música. Assim como ela, já estive lá algumas vezes decorando meu espaço e atualmente parece que tenho deixado com mais alguns toques 30+. Subo alguns degraus só pra escorregá-los novamente, acrescidos de mais um ou dois. Não tô sabendo sair de lá de outra forma além da que conheço, que, basicamente, consiste em me isolar 100% de tudo e recomeçar dentro de mim. To tentando não fazer isso e por isso acredito que eu continue escorregando pra baixo. Tá sem mão pra me puxar pra cima e eu não sei subir de outra forma sem sumir de todo mundo. Queria ler ou conversar com alguém sobre isso.
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