Começo esse texto dizendo que superei você.
Não que eu te deva qualquer tipo de satisfação com o que diz respeito aos meus sentimentos. Não que você queira saber.
Ao te ver já não palpito, já não suspiro.
Já não quero morrer ao vê-lo ao seu lado, e nem fico mais pensando que cada traço das conversas de vocês já tivemos antes.
Cumprimento-os solenemente. Já sei dividir o mesmo espaço, o mesmo bar.
Já não tento mais abrir seus olhos.
A verdade fala alto, mas o amor, além de cego, é surdo.
Resta a lembrança. A lembrança de um tempo bom e de bons contos.
Os contos ficam, ficarão. Mas você, você não.
E mesmo que me procures na madrugada fria, ou depois de mais um briga, já não nos vejo sendo. O que seríamos. Um dia.
Ainda bem que tudo tem o fim! Eu aprendi que por mais doloroso que os finais e as despedidas sejam, às vezes elas são sumamente necessárias.
ResponderExcluirNecessárias. Acho que essa é a palavra pra ajudar na percepção da libertação, enfim.
ExcluirOs fins nada mais são que portas se abrindo pra novos começos, não é mesmo? Acho que esse texto veio em boníssima hora!
ResponderExcluirMuito bem escrito, por sinal.
Você sabe mexer com essas tais palavras, Johnny :)
Beijo, beijo.
Portas merecidas e desejadas, com certeza.
ExcluirFico feliz que goste da minha escrita e que se ache nos meus perdidos.
Obrigado! :3