Hoje me peguei vislumbrando uma realidade onde eu derrubo meus muros, baixo a guarda real e compartilho tudo numa relação tão íntima e visceral que me sinto bem em fazer isso. Nos vi sentados no chão da sala, tomando um vinho numa tarde qualquer, com um monte de folhas espalhadas debatendo ideias e possibilidades pra projetos e pro futuro. Satisfatório perceber que vislumbro essa realidade por vontade de viver nela. A chave de controle do furacão é o diálogo sincero e o sentimento compartilhado. É bem como se tivesse digitado os códigos e apertado o botão da escotilha no minuto 107. Quero muito me perdoar e me permitir viver o amor que eu acredito merecer. E também poder dar o amor que existe dentro de mim.
Quanto tempo leva a nossa cura, afinal? Penso nisso enquanto sigo desvendando novas coisas sobre mim e desbravando novos caminhos desconhecidos. I'll fly away on a trip to your heart serve bilateralmente e acho isso lindo. Essa música me despertava sentimentos quando eu tinha dezoito e hoje me dá esperança e excitação. Acho lindo como a arte atravessa a gente de diversas formas. Acho lindo como a gente é arte e, por causa disso, enxerga arte em tudo. Spread my wings out into the dark, break these chains that keep us apart.
Parece que o festival do Rio tem programa impresso e eu, como boa cria dos anos 90/2000, adoro um material pra guardar e colecionar. Tomara que ainda esse ano saia o adventure book que sempre quis fazer pra mim. Coloco tanto esmero nas coisas para as outras pessoas, quero muito fazer o mesmo por mim. Sou um cara de grandes expectativas e muitos sonhos. E também de felicidade nas coisas simples. Não me considero difícil de lidar, apesar de saber que tenho meus momentos.
Depois da visita recente na cachoeira translúcida espero conseguir manter a energia boa que senti. Sei que tudo está tudo diretamente ligado a como me trato e me posiciono diante da vida, mas o lago gelado me trouxe vislumbres que espero conseguir manter. Um dia de cada vez, já dizia a alienígena guia.
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