Eu me pergunto as mesmas coisas de tantas maneiras diferentes e respondo de tantas outras que nem parecem os mesmos questionamentos. Eu não sei se é a falsa esperança de fazer as mesmas coisas esperando resultados diferentes ou se eu to só seguindo o fluxo mesmo. Eu me pergunto as mesmas coisas. Fato é que há muito já não sou e a sensação é a de que é alguém que é. E esse alguém, eu não sei quem, continua sendo por tanto tempo que já é. E eu me pergunto. E se ele é, então quem eu sou? Ou onde eu to? Como que coexiste com esse Prime de mente estranha e corpo semelhante?
Raras vezes emerjo e quando o faço é tão bom. É como respirar ar puro depois de anos enfiado na cidade grande de ar extremamente poluído. Mas dura tão pouco que é quase uma nebulização. Nesses lapsos, eu queria ficar. Querendo ficar sem saber como o fazer. Quando o tempo acaba, volto a ficar submerso até a próxima contagem acabar e eu poder voltar pra superfície mais um pouco.
Eu não sei se essa é uma má herança ou se eu é que dei defeito mesmo. Mas esse que já não é, tomou o lugar do maluco invocado e só restou mesmo um pouco de bom humor. Ou humor condescendente. O que é deveras estranho porque quando penso nisso, a sensação de que o invocado se remexe é nítida.
E aí que de tanto me perguntar e nada me responder to aí. Hora no fundo, hora na superfície. Junto com esse que agora é mas com uma pequena chama acesa daquele que já foi. Os bugs de lembrança desse hora ganham ou então me matam de vez.
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